sábado, 4 de janeiro de 2014

HISTÓRIAS DE VIDA - BENÊ



HISTÓRIAS DE VIDA - BENÊ


Matéria para o JM da Supervisão Geral de Abastecimento - Prefeitura Municipal de São Paulo.

Por Zé Renato Rodrigues



     Benedito Marciano Silvério ingressou na Prefeitura Municipal de São Paulo no ano de 1987. Ele iniciou sua carreira na Supervisão Geral de Abastecimento, onde está até hoje

     Nascido na fazenda Itaici, município da cidade de Lambari – MG, em 27 setembro de 1957, Benê, mais conhecido pelos amigos, conta que teve uma infância muito simples e sofrida. Em 1967, seus pais decidiram vir para São Paulo tentar a sorte. Quando chegaram aqui tiveram dificuldade em se adaptar. “Meu pai, minha mãe, eu e mais 6 irmãos, até todos começar a trabalhar, não foi nada fácil. Eu era ainda de menor, mas com a lei que existia na época, comecei a trabalhar de metalúrgico para ajudar no orçamento familiar, e fiquei na função até 20 anos”, explica.

     Em 1987, Benê ingressou na Prefeitura de São Paulo em regime contratado. Trabalhou 4 anos nesta Secretaria, antiga SEMAB, na função de eletricista. Em 1991 prestou concurso para eletricista e se efetivou. Foi trabalhar na Subprefeitura da Penha, no Mercado Municipal,

     No ano de 1996, Benê sofreu um acidente de trabalho. Ele caiu de uma escada de aproximadamente 3 metros de altura e fraturou o fêmur esquerdo o que resultou 5 meses de licença médica, e não podendo mais exercer a função de eletricista. “Só me resta agradecer a DEUS por eu ter me recuperado bem”, diz. Na Subprefeitura da Penha, permaneceu 7 anos, agora, no setor de manutenção.

     Buscando facilitar o trajeto da sua casa ao trabalho pediu para ir trabalhar no Mercado de Guaianases, e lá ficou por 5 anos. Em 2004 o funcionário retorna para Supervisão Geral de Abastecimento, no setor de manutenção para trabalhar no almoxarifado, onde permanece até hoje.

     “Hoje moro na cidade de Itaquaquecetuba, grande São Paulo, cidade que eu adoro. Meu pai infelizmente já é falecido, mas minha mãezinha aos 79 anos, com marcas de sofrimento, ainda nos dá muita alegria e bons conselhos. Sou muito feliz também com minha esposa, meus 8 filhos e os 16 netos que tenho. Portanto, estou muito otimista em me aposentar daqui a três anos, para poder curtir minha família, recordando um passado de tantas dificuldades”, completa o funcionário.

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