sexta-feira, 16 de maio de 2014

       PRINCIPAL  MANDAMENTO
Autor: Zé Renato Rodrigues

      "A brisa nos irradia a paz, mas não a vemos. Que tal imitá-la? Vamos emitir um bom pensamento àquela pessoa que nos persegui? A inveja é uma doença! O enfermo espiritual necessita de paz! E, com certeza receberá essa vibração positiva. Só lucramos com essa atitude.
        A brisa é obra de DEUS, e a caridade é o principal mandamento deixado pelo MESTRE  JESUS. Portanto, não há caridade maior que amar e perdoar o nosso próximo. Aos poucos perceberemos esse adversário nos amando também".

quinta-feira, 15 de maio de 2014

 RUÍNAS NOS CAMINHOS
Autor: Zé Renato Rodrigues

"Quando as nuvens se turvam amareladas pela poeira é sinal de ventania abrindo os caminhos para a chuva, que logo banhará a terra.
Quando a vida se escurece pelas ruínas nos caminhos, acalme-se! Não estamos sozinhos! É sinal de que aumenta nossa FÉ para vencermos a guerra".




sábado, 10 de maio de 2014


      MAMÃE QUERIDA
Autor: Zé Renato Rodrigues


MAMÃE QUERIDA TE OFEREÇO COM TANTO AMOR
MINHA CANÇÃO JUNTO DE UM BOTÃO DE FLOR
MAS NÃO É A FLOR MAIS BELA
AQUELA QUE FOI A MAIS LINDA
EM MINHAS INDAS E VINDAS LEVO NO CORAÇÃO COM AMOR



QUERO CANTAR PRA SENHORA
UM PEDAÇO DO MEU SONHO
EU SEI SEMPRE ME INCENTIVAVA
RENUNCIO SER TRISTONHO
IMENSURÁVEL É MEU PRESSENTIMENTO
DE QUE A SENHORA É UMA LUZ ILUMINADA POR JESUS
AO MEU LADO A TODO MOMENTO


Clique no link e assista o clip da música "MAMÃE QUERIDA"

Link:  https://www.youtube.com/watch?v=v-0nZmRWKkA



Contato:




quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

PINACOTECA

PINACOTECA

Por Zé Renato Rodrigues

         A Pinacoteca do Estado de São Paulo, localizada no Jardim da Luz, centro de São Paulo, que ocupa o edifício do antigo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), é o museu de arte mais antigo de São Paulo. Fundado em 1905, sendo que sua regulamentação como museu público estadual foi a partir de 1911. O museu foi um projeto dos arquitetos Ramos de Azevedo e Domiziano Rossi para ser a sede do Liceu de Artes e Ofícios. Na década de 1990, após uma reforma do prédio, pelo renomado arquiteto e urbanista brasileiro, Paulo Archias Mendes da Rocha, o prédio do (DOPS) passa ser então a Pinacoteca do Estado de São Paulo; reconhecido como um dos mais importantes museus de arte do Brasil.

          Esse espaço cultural, que denominamos "Pinacoteca do Estado de São Paulo" tem como objetivo central proporcionar ao público leitor à formação e a informação do sistema das artes visuais no Brasil; que inicia no período colonial e vai até meados dos anos 1930. Como ponto de partida explicativa dessa jornada artística no Brasil, o acervo apresenta a chegada das artes francesa e a criação da Academia Imperial de Belas Artes. Essas obras que compõem o acervo do museu seguem dois rumos temáticos, essenciais para entender o desenvolvimento das práticas da arte no país. O primeiro mostra a formação imaginária visual sobre o Brasil, formado por um conjunto de imagens que marcaram a história. O segundo, foi com a vinda da arte francesa ao Brasil, se integra o sistema de como inserir: 
         

          Composta por cerca de 500 obras entre pinturas, desenhos, esculturas, gravuras e fotografias de autoria de artistas que fundamentam a história da arte no Brasil, daquele momento; descortinando o cenário das criatividades artísticas dos séculos XIX e XX, período do modernismo, apresentando a Coleção Nemirovsky na qual destaca artistas brasileiros como, Debret, Taunay, Facchinetti, Almeida Junior, Eliseu Visconti, Pedro Alexandrino, Candido Portinari, Lasar Segall, destacando também artistas estrangeiros atuantes no Brasil, seja pela inspiração significativa do país, mas que contribuíram para o nosso histórico das artes. Vai além da contribuição para a história da arte no Brasil, e sim, um exercício museológico social e educativo, que podemos denominar o rico acervo cultural que abriga a Pinacoteca do Estado de São Paulo. 



          As salas de exposições foram totalmente readequadas, inserindo troca de piso e enquadramento de aberturas das portas, iluminação e segurança, para maior conforto aos visitantes. Nesse percurso expositivo que se estende por 11 salas, encontram-se outras quatro, nas quais abrigam exposições temporárias que exibem artistas, movimentos, períodos históricos contemporâneos que se relacionam à exposição de longa duração. No acervo também apontam algumas propostas educacionais com outras alternativas, por exemplo, oferecendo possibilidades de leitura e interpretação das obras expostas. As obras de arte de artista modernos e contemporâneos, expostas em paredes de cor acinzentada, trazendo ao acervo do museu, relações com o Núcleo de Ação Educativa estabelecendo relações com obras que se encontram nas salas. Numa sala disponibiliza material bibliográfico que documenta a historia da Pinacoteca de São Paulo e fundamentando a historicidade da arte no Brasil. Em outro momento da trajetória, a sala de interpretação possibilita explorar o perfil do indivíduo e a memória do lugar, das visitações ao museu e a exposição e outros elementos interativos que permitem registrar a presença de impressões no contexto da mostra. A narrativa no interior das salas de exposições, nos corredores o conjunto de vitrines que pontuam e comentam nas mais variadas peças notáveis do acervo. Há neste mesmo espaço a Galeria Tátil de Estruturas Brasileiras, as quais possuem 12 obras que foram selecionadas para que visitantes com deficiência visual também  possam apreciar de forma democrática. Ao tocá-las recebem informação através de etiquetas que permitem duas leituras (Tinta e Braile), além de áudio-guia. Foi por meio de orientação do público com deficiências visuais, o qual frequentou durante os últimos cinco anos, que a seleção das obras foram realizadas. Levando em consideração, textura, forma, dimensão e variedade estética, para facilitar a compreensão e apreciação das obras ao serem tocadas.

Somente foi possível concretizar esta iniciativa graças ao apoio dos Acervos Artísticos dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo, da Coleção de Arte da Cidade, da Fundação Crespi Prado de Arte da Cidade, da Secretaria Municipal de Cultura e do Centro Cultural São Paulo, que transferiram obras de seus acervos para construir os roteiros proponentes à curadoria da Pinacoteca. 



          Foram utilizadas diversas fontes de recursos do Governo do Estado de São Paulo que viabilizaram a integridade da realização deste projeto: O Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos – (FID), da Secretaria da Justiça, da Defesa da Cidadania e verbas destinadas pela Secretaria de Estado da Cultura.
A Pinacoteca do Estado de São Paulo é mais do que uma contribuição para a história da arte no Brasil, é um conjunto social de alta preciosidade museológica, com práticas educativas responsável pela exposição de Arte no Brasil. A história da pinacoteca é assumir um compromisso com cada cidadão brasileiro ter seu direito de acessar efetivamente seu patrimônio cultural preservado.

Percurso expositivo:

Sala 1 – A tradição colonial

Tão estreitamente ligada à temática religiosa, as obras contrapõem a tradição artística do Brasil colonial à imaginação européia com relação ao país. A breve ocupação holandesa no nordeste daria origem às primeiras pinturas que procuram reproduzir o ambiente natural do país segundo as tradições da pintura de paisagem européia. 


Sala 2 – Os artistas viajantes
Reuni nesta sala uma seleção de pinturas de paisagem executadas por artistas estrangeiros entre 1820 e 1890, aproximadamente. São esses artistas, genericamente chamados “viajantes”, os responsáveis por introduzir no ambiente artístico brasileiro gêneros já consagrados da arte européia, como a paisagem e a natureza-morta.
Sala 3 – A criação da Academia

Os artistas: Jean-Baptiste Debret, Nicolas Taunay e Zéphéryn Ferrez, denominados artistas da Missão Francesa de 1816, sinalizam a criação da academia de belas artes no Rio de Janeiro e a instauração, portanto, de um novo sistema artístico, baseado no modelo Francês. Esta academia forma gerações de artistas, representados por Agostinho José da Motta e Pedro Américo, entre outros, responsáveis pela difusão da regra acadêmica, que estabelece novos padrões de gosto ao ambiente artístico no Brasil.

Sala 4 – A Academia no fim do século 
As obras de Rodolfo e Henrique Bernardelli , assim como de outros professores e alunos da Academia no período entre 1890 e 1915, como Zeferino da Costa, Belmiro de Almeida e Pedro Weingärtner.


Sala 5 – O ensino acadêmico
Na sala 5 encontra-se uma reflexão a respeito do sistema de ensino nas academias de belas artes, abordando alguns de seus aspectos principais: o exercício do desenho; os estudos do corpo humano; as cópias de pinturas dos grandes mestres e a viagem à Europa como prêmio da principal competição proposta pela instituição.


Sala 6 – Os gêneros de pintura 
A sala mostra brasileiros dos quatro gêneros propostos pelo ensino acadêmico - natureza-morta , paisagem, retrato e pintura histórica - indicando o alcance e a longevidade do modelo francês difundido pelas academias do mundo.
João Baptista da Costa | Quaresmas, c.1910


Sala 7 – Realismo Burguês

A Academia é a base de um sistema artístico que pressupõe o mecenato. É inevitável que a produção acadêmica reflita, portanto, valores importantes para certas classes sociais. No final do século XIX, as obras de Almeida Junior, Eliseu Visconti e Oscar Pereira da Silva, entre outros, reunidas nesta sala revelam a consolidação de um gosto tipicamente burguês no Brasil.
Almeida Júnior | Leitura, 1892


Sala 8 e 9 – Das coleções para o museu 
Estas salas reúnem obras oriundas de alguns dos grandes lotes de doação que vieram a constituir o acervo da Pinacoteca do Estado, como o da Família Azevedo Marques (1949), Família Silveira Cintra (1956), Alfredo Mesquita (1976/1994), entre outros. 


Sala 10 – Um imaginário paulista
A sala propõe uma reflexão sobre a imagem que São Paulo busca projetar sobre si a partir do final do século XIX. As telas em que Almeida Junior propõe a tipificação do
caipira paulista são contrapostas a imagens da transformação da paisagem urbana de São Paulo.

Sala 11 – O nacional na arte 
Reunindo obras de diferentes períodos, a sala destaca uma questão que perpassa todo o século XIX brasileiro, permanecendo como indagação ainda para artistas e intelectuais do modernismo paulista: a criação de um ideário nacional nas artes.
INGRESSOS
Pinacoteca do Estado de São Paulo 
Praça da Luz, 02 - Luz - Tel. 11 3324-1000
Estação Luz do Metrô
Terça a domingo das 10h às 17h30 com permanência até as 18h
Às quintas até as 22h. Entrada franca das 17h às 22h
Ingresso combinado (Pinacoteca e Estação Pinacoteca): R$ 6,00 e R$ 3,00 
Grátis aos sábados.
Estudantes com carteirinha pagam meia entrada. 
Crianças com até 10 anos e idosos maiores de 60 anos não pagam.
Obs: Pode fotografar, porém, não usar flesh para não danificar as obras.




sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

HISTÓRIAS DE VIDA - LUIZ ALBERTO


HISTÓRIAS DE VIDA - LUIZ ALBERTO



Matéria para o JM da Supervisão Geral de Abastecimento - Prefeitura Municipal de São Paulo.

Por Zé Renato Rodrigues



     Luiz Alberto de Mattos iniciou sua carreira na Prefeitura de São Paulo em 1987, na antiga SEMAB – (Secretaria Municipal de Abastecimento)
     O senhor Luiz Alberto, conta que a Secretaria ficava na Av. Tiradentes nº 1497, em Santana. “Na época a SEMAB contava com mais de 300 funcionários que desempenhavam um excelente trabalho. A Merenda Escolar pertencia a SEMAB; hoje pertence à Secretaria da Educação. Também tinha o Laboratório: Órgão responsável pela fiscalização dos Mercados, Sacolões e Feiras Livres. Este último foi extinto”, diz.

     A primeira função que seu Luiz exerceu na Prefeitura foi Engenheiro de Orçamento de Áreas. Em seguida, com a sua capacidade, passou a ser Diretor de Projetos de Obras e atualmente exerce a função de Engenheiro, e é resposável pelas contas de Água. Sua aposentadoria foi publicada no Diário Oficial dia 13/05/2013*

Ping-Pong


JM – Qual é sua terra natal?

Seu Luiz – Nasci em Bariri – SP, mas vim adolescente pra Capital.

JM – O Senhor estudou em que Faculdade?

Seu Luiz – Na Politécnica, Universidade de São Paulo – (USP).

JM – Quais são seus planos, agora que está aposentado?

Seu Luiz – Continuar morando aqui. Não gosto de viajar, quero descansar.



quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

HISTÓRIAS DE VIDA - PEDRO NADUR



HISTÓRIAS DE VIDA - PEDRO NADUR

Matéria para o JM da Supervisão Geral de Abastecimento - Prefeitura Municipal de São Paulo.

Por Zé Renato Rodrigues
       Pedro Nadur da Silva, Encarregado do Setor de Manutenção, iniciou sua carreira na Prefeitura Municipal de São Paulo no ano de 1986, na então Coordenadoria Geral de Abastecimento, que passou a ser Secretaria de Abastecimento – (SEMAB), atualmente Supervisão Geral de Abastecimento – (ABAST).

    Pedro explica que na época, a equipe de funcionários da  manutenção somava 112 homens e equipamentos suficientes. A Frota possuía muitos veículos e motoristas. “Tínhamos um bom suporte para dar manutenção em todos os Mercados e Sacolões.  Esse número reduziu muito, hoje a equipe é formada por 14 homens para executar todos os serviços de manutenção,  apesar, que tiro o chapéu para meus companheiros de trabalho, eles arregaçam a manga da camisa e trabalham de verdade”, diz.

      “Naquele tempo a gente fazia festa junina, além da festa final de ano. As pessoas vão se aposentando e não há mais quase ninguém para participar das festas”, comenta Pedro.

     “Comecei trabalhar na prefeitura com 19 anos. Foi no ano que me casei. Tenho 48 anos, uma família maravilhosa. Eu e minha esposa hoje contamos para nossos dois filhos queridos, a história da nossa lua de mel. Nosso sonho era viajar para Poços de Caldas, mas a grana não dava. Uma senhora amiga ofereceu uma casa em Peruíbe, meu irmão emprestou seu Fusca 72 adaptado a gás e quando chegamos no endereço, ficamos espantados: na casa havia só uma beliche sem coxão e a pia sobre a beliche. Tivemos que retirar o botijão do carro para fazer o rango. Passamos a noite dentro do fusca atacados por pernilongos. Quando amanheceu o dia, fomos para a Praia Grande, onde alugamos uma humilde casa para passarmos alguns dias”, relembra com muita saudade.

     Pedro fala que Deus  abençoou seu casamento e nas Bodas de Prata  realizam a segunda lua de mel, agora sim, em Poços de Caldas: nunca é tarde para se realizar um sonho. 
          
Ping-Pong


JM – Quais seus planos quando se aposentar?

Pedro – Com certeza, morar em Poços de Caldas, lugar que adoramos! E recordar os pernilongos de Peruíbe rsrsrsrsrsrsrsrs

HISTÓRIAS DE VIDA - HÉLIA



HISTÓRIAS DE VIDA - HÉLIA

Matéria para o JM da Supervisão Geral de Abastecimento - Prefeitura Municipal de São Paulo.

Por Zé Renato Rodrigues

        Hélia Alves Barreiros de Souza ingressou na Prefeitura de São Paulo no ano de 1987, na Secretaria da Saúde, no Hospital Tide Setúbal. A funcionária que tem uma longa carreira pública pretende se aposentar e mudar para alguma cidade do interior, pois sua origem é do campo, e é lá que ela gastaria de viver um dia.

     Nascida no Sítio Córrego das Queixadas município de Três Fronteiras – SP, cidadezinha hoje, menos de 6 mil habitantes, Microrregião de Jales – SP, Hélia teve uma infância em meio ao serviço braçal. Ela conta que desde 8 anos já capinava café, catava algodão, colhia feijão e arroz e outros serviços da roça. Começou estudar com 10 anos numa escolinha de fazenda. Aos 12 anos seus pais mudaram para Três Fronteiras, depois foram para outra pequena cidade, Aspásia, e no ano de 1966 a família vem tentar a sorte em São Paulo. “Eu tinha 15 anos e comecei a trabalhar na Empresa INAL (Indústria Nacional de Aços Laminados S/A), firma de grande porte que ficava na Radial Leste", Hélia diz. Sua função era servir café para a diretoria e troçar as toalhas dos banheiros. Logo no primeiro dia, a chefe da menina mandou ela pegar toalhas secas. "Entrei num quarto escuro nos fundos da diretoria e me deparei com um cofre. Eu jamais tinha visto uma na minha vida. Tentei abrir, mas não consegui. Voltei e disse: dona Iracema, por favor, pode me ajudar abrir aquela mala para pegar as toalhas? Foi risada o dia inteiro”, relembra sorrindo.

         Em 21 de agosto de 1987, uma amiga de Hélia informou que ia abrir concurso na Prefeitura de São Paulo, prestou concurso e foi aprovada. Ao ser convocada, escolheu trabalhar na Secretaria da saúde, Hospital Tide Setúbal. Em 1996, com o projeto PAZ, foi transferida para uma creche. "No começo eu não gostava, a localização era num buraco, sala mal iluminada, paredes sujas. Com o tempo eu me adaptei. Sempre gostei muito de criança, e minha função era costurar lençóis para as caminhas das crianças", era gratificante, comenta. Ela sentiu que ficou pouco tempo e foi para a Subprefeitura de São Miguel, lá permaneu 3 anos. Com algumas mudanças administrativas, acabou indo para o Conselho Tutelar de São Miguel. Nesse setor, foi o lugar mais triste que trabalhou na Prefeitura, foram somente 4 anos, mas para ela foram 40. “Era chocante lidar com crianças estupradas pelo pai, padrinho ou vizinho, bebê de 5 meses sendo espancado, criança com as mãos queimadas para não fazer arte. Eu não agüentava mais aquele clima deprimente, que  decidi ir para a Secretaria Municipal de Cultura e lá fiquei 6 anos”, diz Hélia.

     Em 2010 a funcionária veio para a Supervisão Geral de Abastecimento para trabalhar no PABX, cargo que concursada, mas trabalhou no setor de protocolo também. Atualmente exerce sua função, PABX. Ela procuroa desempenhar seu trabalho o melhor possível, porque adora o que faz.

       “Sou mãe de três filhos e avó de quatro netinhos que amo de paixão. Tenho sonho de um dia me aposentar e mudar para a cidadezinha terra natal, Três Fronteiras - SP, ou outra cidade do interior, que seja bem calma e pequenina. Sei que pode ser mesmo somente um sonho, levar comigo meus netinhos, onde numa pracinha simples, com mais tempo, eu possa contar a eles os contos de fada e as lendas dessa vovó coruja”, emocionada completa Hélia. 
 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

HISTÓRIAS DE VIDA - MAURÍLIO




HISTÓRIAS DE VIDA - MAURÍLIO


Matéria para o JM da Supervisão Geral de Abastecimento - Prefeitura Municipal de São Paulo.

Por Zé Renato Rodrigues



     Maurílio de Souza Lima é natural de São Paulo, nasceu em 10 de fevereiro de 1954 e começou sua carreira no funcionalismo público em 1980. Ingressou na Prefeitura do Município de São Paulo, no DECOP, que passou a ser SMA (Secretaria Municipal de Administração) como Servente l, foi promovido a Contínuo Porteiro e depois a Copeiro. 

     Em 1985 teve concurso geral na Prefeitura de São Paulo. “Decidi prestar para garçom, embora minha chefe disse que jamais eu seria aprovado, que tinha muitos amigos competentes, os quais  trabalhavam de garçom no Hilton Hotels e eu não teria chance nenhuma de ser aprovado”, recorda Maurílio. Ele afirma que, sempre foi muito temente a DEUS, e confiante em seu potencial. Já trabalhava na profissão de garçom, como bico, em Casas famosas, havia muito tempo. Também dava treinamento de Garçom nos departamentos públicos. 
Prestou o concurso com muito otimismo, e aguardou o resultado. Haviam 100 vagas para a categoria. “A emoção foi grande quando vi meu nome em 17º lugar. Minha chefe ficou decepcionada, pois seus amigos nem sequer foram classificados”, diz Maurílio.

   “Maurílio já serviu coquetel para muita gente famosa e muitos políticos, como a ex Prefeita Luiza Erundina, à sua esquerda na foto”.

     Ele nos conta um fato muito engraçado que aconteceu quando servia o café para duas pessoas da elite, as quais prefere deixar em off. “Eu levava água gelada e cafezinho na bandeja. Quando servi o cidadão com o cafezinho, ao passar perto de uma madame, ela quis tomar água primeiro, se atrapalhou e derrubou o copo de água em cima dela mesma, deixando seu vestido totalmente molhado. O pior que era mês de junho, e no dia fazia muito frio”, completou. 

     Em 1995 veio para a Secretaria de Abastecimento, que ficava na Av. Tiradentes, na Armênia. Trabalhou no  rérox, no setor de  protocolo e cadastro de feiras-livres, onde se aposentou em 2011. Como é um funcionário exemplar, foi convidado para retornar ao serviço público. Ele aceitou. Maurílio trabalha no mesmo setor em que se aposentou.

Ping-Pong

JM – Você quis voltar a trabalhar por quê?

Maurílio – Porque o salário de aposentado no Brasil, mesmo sendo funcionário público, não é compatível à sobrevivência.

JM – Você se lembra com muita freqüência da madame que se molhou todinha?

Maurílio – Principalmente no mês de junho. E ela deve lembrar também rsrsrsrs

ANIVERSÁRIO - VILA FORMOSA



Matéria para o site da Prefeitura Municipal de São Paulo

Por Zé Renato Rodrigues


VILA FORMOSA COMPLETOU 90 ANOS DIA 12 DE OUTUBRO. SEU ANIVERSÁRIO FOI COMEMORADO COM MUITA FESTA

Vila formosa foi fundada em 1923. Neste dia 12 de outubro, o bairro completou 90 anos e seu aniversário foi comemorado com muita festividade. O evento aconteceu no Mercado Municipal Antonio Meneghni, mais conhecido como Mercadão da vila Formosa, por ser um dos pontos de encontro e fluxo de pessoas no bairro. 

O administrador do Mercado, Rogério Gomes e o presidente da Associação dos Permissionários do Mercado Municipal da Vila Formosa, (APEMUF), Marcelo Lopes, juntos, tiveram a iniciativa de prestar uma homenagem aos moradores antigos, mostrando o respeito pela história do bairro, exibindo um documentário que resgata a biografia da Vila Formosa.



 “É uma história bonita que conta momentos difíceis na trajetória de um povo que acreditou no progresso de um lugar no meio do nada. O filme “Vila Formosa – Do luxo ao Lixo, do Lixo ao Luxo”, foi produzido com a parceria da Prefeitura de São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura, Programa de Fomento ao Cinema de São Paulo e do vídeo Express. Em alguns momentos do filme, os mais idosos tiveram que enxugar as lágrimas pela emoção. Por outro lado, criança que participou do roteiro do documentário emocionou criança que assistia. Percebo que além de resgatar uma história, de prestar uma homenagem, é mais que isso, é uma ação cultural, a qual incentiva os jovens a lutarem por um objetivo e acreditar no futuro”, diz Rogério.




          A primeira apresentação depois do desfile foi a arte marcial coreana, o Hapki-dô. Uma arte especializada em defesa pessoal, que ensina técnicas para se defender de armas como: facas, espadas, bengalas e outros objetos.  Crianças e adultos assistiam atentamente os golpes e as defesas dessa prática coreana apresentada pelos atletas da Academia Pró- Fítness. “No início dos tempos, as artes marciais já eram praticadas não só pelo exercício físico dos monges, mas para que determinados povos lutassem por seus objetivos”, explicou o Profº Celso Rodrigues, responsável pela apresentação do grupo. 

Por ser uma data que comemora o dia das crianças, as vovós, como são chamadas, as Senhoras da Associação Amigos para Sempre, da terceira idade de Vila Formosa, distribuiu lanches, doces e refrigerante para as crianças e adultos. Enquanto os pequeninos que farão parte da grande sociedade amanhã, brincavam felizes nos mais diversos brinquedos. “É muito gratificante poder ajudar as pessoas. Todas essas senhoras se dedicam em prol do próximo. Na nossa associação que fica aqui na Vila Formosa, rua: Chamatu nº 4 promove: Bazar Beneficente, Feira de Artesanato e bingo. oferecemos aulas de ginástica, terapia em grupo, caminhada. Prestamos assistência aos doentes, como cadeira de roda, cama hospitalar, muletas etc. Também distribuímos cestas básicas às famílias carentes da comunidade”, disse Aparecida Caíres, secretária e coordenadora de eventos da ASS.

 “A gente fica muito feliz em ver tanta criança brincando, os mais idosos dando exemplo de generosidade, numa ação solidária. É disso que o mundo está carente, pessoas que pensam no seu próximo. A história da Vila Formosa nunca vai morrer, e nem pode. Estas crianças, no futuro irão se lembrar desta data e da importância da união de uma comunidade”, comenta o administrador do Mercado e o presidente da APEMUF.




Sobre o Mercado

Inaugurado em 18 de Janeiro de 1971, com uma área constituída de 3.000 m², o Mercado Municipal de Vila Formosa surgiu com a finalidade de melhor abastecer a população de Vila Formosa e região. O espaço trouxe também, para os moradores das adjacências, mais opções de gêneros alimentícios.
O Mercadão é composto por 21 boxes e um estacionamento com 100 vagas que atende cerca de 50.000 pessoas por mês. Trabalham diariamente 170 funcionários, que fazem do local um ponto diferenciado para o atendimento ao público. Os preços são acessíveis para todas as classes sociais. Veja mais informações no site: