sábado, 19 de novembro de 2011

O SOL SE APROXIMANDO DE NÓS

                         O SOL SE APROXIMANDO DE NÓS

           Autor: Zé Renato Rodrigues
     Olhe no sol, e repare que ele vem de encontro com você. O planeta está cada vez mais aquecido. A única solução para refrescar nossa alma, é amar, cantar, soltar a voz.  Somente assim não percebemos: "O SOL SE APROXIMANDO DE NÓS".


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A NOITE É UMA CRIANÇA




                 A NOIT E  É  UMA  CRIANÇA
 Autor: Zé Renato Rodrigues

         Não tenham medo da noite, a noite é uma criança, é inocente, sem maldade, porém, temos que ter medo da gente, quando sentimos saudade. Pois a saudade nos atenta, levando ao antro do vício, aí culpamos a noite por fazer parte desse indício.
  A noite é uma criança, o homem é o perigoso, culpa a noite em seu caminho, mas não enxerga que o caminho que escolheu é tortuoso.





quarta-feira, 2 de novembro de 2011

CABOCLO NATO


"CABOCRO  NATO "



Autor: Zé Renato Rodrigues - (Poema)
Eu que sô um cabocro nato, que nasci nos cafundó, 
Numa tapera de sapé amarrada de cipó, lá no meio do mato,
Aprendi com meu avô que tem que sê respeitadô,
Mor de falá bom dia, boa tarde tem que tirá o chapéu,
Oiá pro céu e agardece o CRIADOR.
Eu que sô um farastero, já andei partes do mundo,
Num andei o mundo inteiro, mas já fui peão fui boiadero,
E em toda minha andança num vi nada mais precioso
Que escuitá as história dos mais idoso
Vê o sorriso de uma crinça,
Os bom conseio do Pai e da Mãe quirida,
É coisa linda na vida, e num apaga da lembrança.
Na infância que eu vivi tudo isso eu vi,
E guardei na recordação as coisa linda do sertão:
Os passarinho na mata feliz cantando,
O gado no pasto berrando, o cavalho relinxando,
O batido da portera, a poera da boiada 
E o berrante repicando.
O carro de boi no estradão, os cocão choramingando
E um carrero acompanhando.
O murmúrio da cachoeira.
A chuva caindo na serra e o vento assoprando,
O Sor a Lua namorando,
O prefume das fror nos campo se espaiado,
E os vagalume misturado com o prefume, vão piscando . . . 
Vão piscando. . .
E nas noite enluarada . . . 
Oh! que coisa divina!
O sereno cai, vira orvaio e vai prismando as campina!
E no luar cor de prata o cantadô apaxonado
Na janela da tapera fazendo uma serenata.
O galo cantando no pulero, o cachorro latindo no terrero,
Uma cabocra com o vestido de chita, no cabelo uma fita,
Oh! que coisa mais bunita é um encanto verdadero.
E entre coisa que eu já vi, tão linda!
Tem otra coisa ainda que o sertanejo se enche de felicidade!
Darveis inté chora lembrando um amor premero. . . mais gosta de vê:
 "É uma viola gemê com sodade nos braço de um violero" . . .