Janeiro
de 2008, não registrei o dia, mas era domingo a tarde quando a solidão me
seguia.
E na
saudade doida eu implorava ao PAI CRIADOR: SENHOR, por que alguém parte
tão cedo?
Somente
ficam as lembranças nos torturando, um amor tão lindo a gente vê se
acabando?
Um
deserto solitário me abraçava. No sombrio de uma árvore, tão sozinho eu
chorava.
Sem
Saber que uma luz me iluminava, clareando meus saberes que a
saudade turvava.
Fiz
uma prece pra aquela alma querida que nunca se apagará de minhas
lembranças,
Aquela
que levarei comigo por todos meus descaminhos, por onde for minhas
andanças.
Lá
debaixo da árvore, sem aceitar sua partida, eu orava e chorava reclamando minha
vida.
O vento balançava a
árvore, os galhos tombavam com o vento, o pranto banhava meu rosto,
Um
desgosto, um pensamento de trazer de volta a musa dona dos meus sentimentos.
Com
o coração partido, recordando aquele amor, de novo implorei ao CRISTO NOSSO SENHOR:
Oh!
DEUS diga por que tão cedo ela se foi? tento entender, esclareça-me por favor.
Mas
naquele momento aumentava a ventania, olhei pro alto e vi uma folha verde que caia.
Imaginei:
tantas folhas secas na árvore, somente essa folha verde do galho foi
desabrochar,
Galardão
Eclesiastes 3.1-8 veio me consolar, há tempo pra tudo, com DEUS ela
foi morar.
Olhando
a folha, chorando o amor antigo entendi pra me consolar: "JESUS falava comigo".